domingo, 30 de junho de 2013

Uma matéria do Estadão pra lembrar como os tempos só ficam melhores.
Vale ler a r
eportagem completa, no site do Estadão. Abaixo, só uma nota que saiu no jornal impresso e que tive contato a partir da newsletter do Instituto Socio-Ambiental (vale a pena fazer parte dessa lista de e-mails)

Guarda de fauna silvestre é terceirizada

GIOVANA GIRARDI - O Estado de S.Paulo
Sem infraestrutura para receber e destinar animais silvestres apreendidos de posses ilegais, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) publicou anteontem uma resolução sobre o depósito e a guarda terceirizados desses animais.
Na prática, uma pessoa flagrada com um bicho silvestre poderá, após ser autuada por infração ambiental, ser provisoriamente sua depositária. Voluntários também poderão se candidatar a ter a guarda de animais.
A resolução remedia um problema: há poucos centros de triagem desses animais, assim como zoológicos ou criadouros que possam abrigá-los, quando não dá para devolvê-los à natureza. Para o Conselho Nacional de Medicina Veterinária, a medida pode favorecer o tráfico.
O capitão da Polícia Ambiental de São Paulo Marcelo Robis Nassaro, autor da proposta, defende que a resolução só traz regras para ações que já eram feitas antes e que visa a manter a vida desses animais. "Muitos morrem nas nossas mãos por não ter para onde ir." 

"Limpeza" animal

Reportagem da Folha de S.Paulo.

"Depois de serem caçados, abandonados e enfrentarem quase duas semanas de fome no arquipélago do Marajó, no Pará, um grupo de 104 cães foi resgatado há cerca de 15 dias e levado às pressas a um abrigo de animais em Belém.
Os cães sobreviveram a uma caçada patrocinada pela Prefeitura de Santa Cruz do Arari, segundo investigação do Ministério Público. O objetivo da medida seria contribuir com a limpeza da cidade."

Mudanças de sensibilidade

A China é um lugar engraçado.
Se por um lado já começa a assistir um movimento em prol dos direitos de grandes mamíferos, como o urso, por outro lado  mantém alguns costumes "chocantes", como toda uma tradição gastronômica voltada para o preparo de cabeça de animais, como coelhos e patos.
Pode parecer contraditório, mas será que é? Deixa de ser considerada aceitável por uma classe média em ascensão a criação de ursos em cativeiro para o propósito de extração de bile (usada na medicina tradicional). Mas os ursos são como golfinhos, baleias, elefantes: sua proteção tem um quê de poesia.
Já coelhos, patos? Muito rotineiros, muito cotidianos...A sensibilidade ainda não chegou aí.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vacas na Índia

Reportagem do NYT mostra como o status sagrado das mais de 40 mil vacas que perambulam por Nova Déli vem perdendo força nos últimos anos.

Muitas pessoas, que tomaram gosto pelo consumo de carne, acabaram por estimular a criação e o crescimento de abatedouros ilegais nas margens da cidade.

Ressalto os parágrafos: "Hoje a Índia é o maior produtor mundial de laticínios, maior produtor de gado e maior exportador de carne bovina, tendo superado o Brasil no ano passado, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
Boa parte da carne exportada é de búfalo. Mas as autoridades de Andhra Pradesh estimaram recentemente que existam 3.100 matadouros ilegais no Estado, contra apenas seis licenciados"






quinta-feira, 13 de junho de 2013

chuchus, repolhos, gazelas e elefantes



Provavelmente a BBC não tinha consciência do artigo de Edmund Leach, "Aspectos antropológicos da linguagem: categorias animais e insulto verbal" (leia on-line aqui), quando fez essa listagem. Mesmo assim, vale pensarmos se o que vale para os insultos vale para codinomes carinhosos.




quarta-feira, 12 de junho de 2013

Zoológicos, abatedouros e a cidade no século 19

Evento filmado e disponível on-line neste site.


Resumo (também retirado do site):
"In this discussion, Prof. Dorothee Brantz addressed the links between the rise of modern metropoles and the emergence of zoological gardens and industrial slaughterhouses.
What characterizes a modern metropolis? Have you ever thought about the zoo or the slaughterhouse as a marker of global economics and culture in metropolitan areas? Scholars usually explain the growth of cities in purely human terms, but this presentation also considered the important role of non-human factors for emerging metropoles. Focusing on two specific examples – the Berlin Zoo and the Chicago stockyards – Prof. Dorothee Brantz demonstrated how animals in particular have shaped the rise of these cities in a global world.

A gente não quer só comida?

Matéria do UOL sobre macacos que "invadiram" zoológico para libertar colegas em Cascavel.

Interessante a colocação da veterinária, que parte do pressuposto de que os animais não estariam buscando o interesse alheio, mas sim apenas suprir uma necessidade básica (alimentação/fome).

Uma explicação funcionalista, portando, descarta a hipótese de altruísmo...


Acho que chegou a hora...

...de um novo approach para esse blog, que vive no pobre abandono.