Ah sim, essa é uma questão que pega! Afinal, qualquer curso de língua é caro, e se formos ainda escolher uma língua que talvez não tenha muita 'saída', ou seja, uso cotidiano, temos ainda menos estímulo. Porém, entretanto, contudo, quem já sabe inglês pode se beneficiar de uma coisa maravilhosa, desse mundo mágico da Internet, chamado Deutsch Interaktif. Não preciso resumir, porque o próprio site resume:
O curso online gratuito Deutsch Interaktiv é voltado para todos – não importa se você está começando ou se já possui conhecimentos de alemão. Em 30 lições, este curso para autodidatas cobre os níveis A1 e B1 do quadro europeu de referência. Uma grande variedade de material de apoio, exercícios e testes facilitam o seu aprendizado. Áudios, galerias de fotos e vídeos fornecem uma visão autêntica da vida na Alemanha. O resumo gramatical e um glossário com mais de 7.000 palavras e sua pronúncia são outras valiosas ajudas.
Fenomenal. Comecei a fazer como apoio às aulas de alemão da Unicamp e o considerei uma ferramenta hiper bacana! O próprio sistema grava aonde você parou, tem esses glossários e resumos gramaticais muito bons...E é gratuito...Vale a pena visitar! O site é este: http://www.dw-world.de/dw/0,,9660,00.html
" Eu sou o gato macaco, gato macaco, gato macaco..." Uma homenagem pouco discreta à gata da família, mas também alguns recortes para quem se interessa sobre antropologia
domingo, 26 de dezembro de 2010
alemão: por que não?
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
a situação dos museus brasileiros em números
Uma pequena pausa sobre os artistas que estiveram na Bienal de SP...
O IBRAM publicou em seu site, no dia 11 de dezembro deste ano, um levantamento acerca da situação museológica brasileira. Foram, segundo o documento, quatro anos de pesquisa que mapearam mais de três mil museus no país (ante a situação do início do século XX de apenas 12 museus), elaborando estatísticas que permitem ao leitor uma visão geral do perfil brasileiro na área. Neste sentido, o documento pretende explicitar a "atual configuração" do setor museológico no país, "apontando avanços e desafios".
Ao final, e na minha opinião, trata-se de um compêndio de gráficos e números, que necessitaria uma análise mais detida pelos pesquisadores que o elaboraram - o que desmente o escrito no início, que a "edição traz dados estatísticos comentados", que apontam avanços e desafios. Não, nada traz comentários, apenas números - o que não diminui a importância dos dados apresentados.
O documento pode ser visto na íntegra no site do IBRAM. Tem 65 páginas.
O IBRAM publicou em seu site, no dia 11 de dezembro deste ano, um levantamento acerca da situação museológica brasileira. Foram, segundo o documento, quatro anos de pesquisa que mapearam mais de três mil museus no país (ante a situação do início do século XX de apenas 12 museus), elaborando estatísticas que permitem ao leitor uma visão geral do perfil brasileiro na área. Neste sentido, o documento pretende explicitar a "atual configuração" do setor museológico no país, "apontando avanços e desafios".
Ao final, e na minha opinião, trata-se de um compêndio de gráficos e números, que necessitaria uma análise mais detida pelos pesquisadores que o elaboraram - o que desmente o escrito no início, que a "edição traz dados estatísticos comentados", que apontam avanços e desafios. Não, nada traz comentários, apenas números - o que não diminui a importância dos dados apresentados.
O documento pode ser visto na íntegra no site do IBRAM. Tem 65 páginas.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
bienal de SP - Carlos Vergara
O conjunto de obras de Carlos Vergara ficava ao lado das de Andrew Esiebo. Para Vergara, dois conjuntos distintos: (a) uma série de fotografias sobre o bloco de Carnaval "Cacique de Ramos", produzida na década de 1970, RJ - algumas das fotos podem ser vistas no site do artista, na galeria dos anos 70. e (b) uma outra série, essa sim fantástica, de fotografias em 3D. What? Sim, fotografias com suporte em placas reticulares.
Impossível encontrar na internet qualquer coisa parecida, o efeito deve ser visto ao vivo. No entanto, esse gif abaixo que encontrei em um site dá mais ou menos uma idéia da organização das fotografias de Vergara com este efeito. Essa foto, especificamente, estava na Bienal. E a multidão parecia estar lá, dentro da foto. Uma idéia genial, e um efeito fantástico...
Multidão © Carlos Vergara
bienal de SP - Andrew Esiebo
No segundo andar, fotos de uma série intitulada God is Alive, de Andrew Esiebo. O fotógrafo - novo e aparentemente acessível, é possível achar seu e-mail na internet - registrou algumas celebrações religiosas na Nigéria, e as imagens são fantásticas. Todas elas podem ser vistas no álbum Picasa do artista (prático, não?).
Para quem estuda questões religiosas é um prato cheio - a Bienal não coincidentemente escolheu uma série que trata da inserção das igrejas pentecostais no país, que fazem um link direto com a situação brasileira.
Além disso, Esiebo também clicou uma série de fotografias que falam do cotidiano da cidade de Lagos (vejam reportagem da revista piauí sobre a megacidade), que não estavam na Bienal, mas podem ser encontradas no mundo mágico da internet. O ótimo site P.A.P.A. mostra alguns desses trabalhos.
Para quem estuda questões religiosas é um prato cheio - a Bienal não coincidentemente escolheu uma série que trata da inserção das igrejas pentecostais no país, que fazem um link direto com a situação brasileira.
Além disso, Esiebo também clicou uma série de fotografias que falam do cotidiano da cidade de Lagos (vejam reportagem da revista piauí sobre a megacidade), que não estavam na Bienal, mas podem ser encontradas no mundo mágico da internet. O ótimo site P.A.P.A. mostra alguns desses trabalhos.
God is alive, 2006 © Andrew Esiebo
God is alive, 2006 © Andrew Esiebo
God is alive, 2006 © Andrew Esiebo
God is alive, 2006 © Andrew Esiebo
God is alive, 2006 © Andrew Esiebo
continua no próximo post, o próximo artista!
bienal de SP - Alessandra Sanguinetti
Ah, a Bienal...esse evento de qualidades inúmeras - que hoje conta com um público não sei quantas vezes abaixo do esperado - pôde contar comigo, na última sexta, para visitá-la. Não fiquei o dia inteiro, não senti necessidade para tanto, mas realmente, algumas obras são muito bacanas (e valem a re-visita no mundo da internet). Outras, bem ruinzinhas, e sobre essas não vale a pena escrever.
Vai aí a seleção da vez:
No primeiro andar da Bienal....
não vá pela esquerda, vá pela direita. Assim, passará pelo corredor de fotografias de Alessandra Sanguinetti. Neste conjunto, a fotógrafa expõe imagens de dois projetos (Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños e El devenir de sus dias) em que acompanhou duas primas da zona rural argentina - Guille e Belinda - por um período de aproximadamente dez anos. Nesse meio tempo, fotografou tanto a entrada das meninas para a vida adulta, quanto a performance de seus sonhos. O resultado é muito bonito, e faz pensar sobre a importância do elo para além do click entre quem fotografa, e quem é fotografado. O resultado, pelo menos nesse caso, é magnífico: expira cumplicidade e intimidade.
Boa parte das fotografias (senão todas), podem ser vistas no site de Sanguinetti. Mais informações, também podem ser encontradas no site da Bienal.
continua no próximo post, o próximo artista!
Vai aí a seleção da vez:
No primeiro andar da Bienal....
não vá pela esquerda, vá pela direita. Assim, passará pelo corredor de fotografias de Alessandra Sanguinetti. Neste conjunto, a fotógrafa expõe imagens de dois projetos (Las aventuras de Guille y Belinda y el enigmático significado de sus sueños e El devenir de sus dias) em que acompanhou duas primas da zona rural argentina - Guille e Belinda - por um período de aproximadamente dez anos. Nesse meio tempo, fotografou tanto a entrada das meninas para a vida adulta, quanto a performance de seus sonhos. O resultado é muito bonito, e faz pensar sobre a importância do elo para além do click entre quem fotografa, e quem é fotografado. O resultado, pelo menos nesse caso, é magnífico: expira cumplicidade e intimidade.
Boa parte das fotografias (senão todas), podem ser vistas no site de Sanguinetti. Mais informações, também podem ser encontradas no site da Bienal.
Ophelias, 2002 © Alessandra Sanguinetti
The black cloud, 2000 © Alessandra Sanguinetti
Madonna, 2001 © Alessandra Sanguinetti
The Nanny, 2006 © Alessandra Sanguinetti
Summer bath, 2000 © Alessandra Sanguinetti
The Wedding Bed, 2007 © Alessandra Sanguinetti
continua no próximo post, o próximo artista!
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